O acto de caçar terá tido, em tempos ancestrais, uma das actividades fundamentais do homem, consistindo na simples captura de exemplares da fauna bravia, tendo em vista fundamentalmente a alimentação, o vestuário e a defesa do grupo. Actualmente, as circunstancias são completamente diferentes e a conservação das espécies vem assumindo um papel cada vez mais importante. Existe, nesta Freguesia, em parceria com a Freguesia de Murtede, o clube de caça e tiro de Cordinha, que fomenta e conserva as espécies de caça existentes nas duas freguesias e são elas:
+ Caça menor: Coelho bravo, lebre, raposa
+ Aves: Perdiz, pega, gaio, corvo, melro
+ Aves migratórias: Rola comum, galinhola, codorniz, pombo bravo, tordo
+ Ao nível da caça maior já não causa admiração os relatos sobre javalis, animais existentes na Freguesia desde á alguns anos a esta parte, pelo que não é rara a detecção por vezes de ninhadas.
+ Aves de rapina: Milhafres e peneireiros (diversos), corujas e mochos (nocturnos)
Regresse sempre que puder, pois nesta terra e nesta gente há “memórias” que alegram o coração do homem…
Para um povo com um passado histórico como é o caso da Freguesia de Cordinha, os aspectos gastronómicos adquirem um forte valor tradicional que importa preservar e fomentar.
A acompanhar qualquer refeição, indispensável é o bom vinho de Cordinhã, onde a famosa casta Baga Bairradina faz nascer um maravilhoso tinto, apreciado por muitos enólogos nacionais e estrangeiros.
Por todo este património, lutamos ano após ano, através da feira do vinho e gastronómica da Cordinhã, tentando perpétuar aromas, sabores, usos e costumes de um povo que por paixão trabalha a terra.